Confesso que às vezes sou um tanto quanto repetitivo. Quando gosto de uma coisa, vejo e revejo, leio e releio, visito e revisito. E há mais ou menos quinze dias venho ouvindo e reouvindo o esperadíssimo álbum 13, do Black Sabbath.
Óbvio que não devemos nos iludir quando uma banda de origem setentista retorna aos trabalhos com sua formação original. À exceção do baterista Bill Ward (magistralmente substituído por Brad Wilk, do Rage Againist The Machine), Ozzy Osbourne, Tony Iommi e Geezer Butler tentam resgatar, com auxílio do aclamado produtor Rick Rubin, pelo menos um pouco do clima daquele áureo e distante tempo.
Paranoid e Master Of Reality são, de longe, meus discos preferidos. Então, esperava encontrar um resquício que fosse de músicas como "Lord Of This World", "Sweet Leaf", e "Eletric Funeral" . Encontrei, para minha felicidade, muito mais do que isso, já que o disco revisita o stoner clássico, sem deixar de apresentar um som atual. Quando digo "atual", refiro-me à ausência da sujeira animalesca dos primeiros álbuns. Enfim, traços da contemporaneidade que não deturpam a qualidade desse novo álbum. Foi uma grande surpresa, também, encontrar nas faixas "End Of Beginning" e "Dear Father" a sonoridade de "Black Sabbath", antológica música do primeiro LP.
Fui um dos felizardos que conseguiram garantir ingresso para o show em São Paulo, no dia 11 de outubro. Ansiosamente espero por um show que mescle clássicos com músicas de 13 e mostre aos indies modernetes de hoje o que é rock n' roll de verdade.
Ótimo show pra você Murilo ! \,,/
ResponderExcluirE aí, como foi???
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