Nesse momento em que busco a combustão inspiradora necessária para elaborar algo conciso e coerente, passeio por quartos vazios, com paredes brancas, isentos de móveis ou indivíduos que possam dar consistência àquilo que aqui despejo sem nenhum tipo de intenção. Aliás, talvez haja uma: o simples e rotineiro ato de deslizar a esferográfica azul por uma folha de papel com linhas vazias e vê-la finamente verborragicamente preenchida.
Já li em textos teóricos que, quando escrevemos, sejam esses escritos classificados como ficção, relatório, resenha, poesia ou qualquer outra coisa que os valha, não somos nós, os escritores, relatores, resenhistas, poetas ou qualquer função que nos valha, quem falamos, mas sim outros indivíduos aos quais assimilamos escritos em algum momento de nossas vidas.
Analisando o que acima já foi escrito, noto que me utilizei do termo literário "verborragicamente", que se refere à classificação dada pelos críticos à verborrágica narrativa de Raduan Nassar. O modo como aqui descrevo, deixando a palavras sairem para passearem veloz e displicentemente pode ser um eco das poucas, porém apaixonantes e marcantes e cativantes leituras que fiz de José Saramago. Ou quem sabe das muitas e não menos apaixonantes ou marcantes ou cativantes apreciações das narrativas velozes, sutis, poéticas e violentas de Rubem Fonseca.
Os discursos aos quais me referi no início, nessa folha de papel que há instantes estivera vazia, pertencem a uma arte que pode resultar, assim como outras formas artísticas, como o cinema, a literatura, a pintura ou as histórias em quadrinhos, em algo digno de elogios ou xingamentos, dada a sua utilidade. Ao leitor, que busca leituras que acrescentem algo aos seus intelectos, esse texto será inútil. Mas para quem o escreveu, foi uma boa saída para ocupar sua ociosa e desorganizada caixa de ideias por alguns minutos.
Já li em textos teóricos que, quando escrevemos, sejam esses escritos classificados como ficção, relatório, resenha, poesia ou qualquer outra coisa que os valha, não somos nós, os escritores, relatores, resenhistas, poetas ou qualquer função que nos valha, quem falamos, mas sim outros indivíduos aos quais assimilamos escritos em algum momento de nossas vidas.
Analisando o que acima já foi escrito, noto que me utilizei do termo literário "verborragicamente", que se refere à classificação dada pelos críticos à verborrágica narrativa de Raduan Nassar. O modo como aqui descrevo, deixando a palavras sairem para passearem veloz e displicentemente pode ser um eco das poucas, porém apaixonantes e marcantes e cativantes leituras que fiz de José Saramago. Ou quem sabe das muitas e não menos apaixonantes ou marcantes ou cativantes apreciações das narrativas velozes, sutis, poéticas e violentas de Rubem Fonseca.
Os discursos aos quais me referi no início, nessa folha de papel que há instantes estivera vazia, pertencem a uma arte que pode resultar, assim como outras formas artísticas, como o cinema, a literatura, a pintura ou as histórias em quadrinhos, em algo digno de elogios ou xingamentos, dada a sua utilidade. Ao leitor, que busca leituras que acrescentem algo aos seus intelectos, esse texto será inútil. Mas para quem o escreveu, foi uma boa saída para ocupar sua ociosa e desorganizada caixa de ideias por alguns minutos.
Quero,apenas,te pedir uma "cousa" e dizer outra:
ResponderExcluir1) não pare, JAMAIS, de escrever - não importa a crítica que receba, seja de quem for, de onde vier, a qual tempo for;
2) O grande faraó Sethi I, pai de Ramsés II - o Grande- afirmava que o exercício da escrita e da tomada de decisões é um exercício terrível, pesado, cruel, mas solitário e decisivo, que pode mudar o Mundo, mais do que a Diplomacia!
Então erga sua pena (ou esferográfica azul, preta, verde, vermalha, ou tecladoou o diabo!) e vá ao Mundo. Estou ao seu lado. SEMPRE!
o indivíduo acaba sendo uma mistura daquilo q vive, lê, ouve e processa... uns usam isso pro bem, e escrevem, outros já não tenho certeza.
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